PM e tio são indicados por tentativa de homicídio contra Adinan Oliveira

A Polícia Civil concluiu na sexta-feira, 23, o inquérito instaurado para investigar as agressões sofridas por Adinan de Oliveira, na madrugada do dia 17, em Santana do Itararé. De acordo com o delegado Miguel Chibani, titular da 36ª Delegacia Regional de Polícia de Wenceslau Braz, o soldado da Polícia Militar de São Paulo, Marcos Barbosa Dornelas, e seu tio, o ex-guarda civil Gilmar Camargo Sena, devem ir a júri pelo crime de homicídio qualificado tentado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.

Dornelas foi preso na manhã de terça-feira,20, quando chegava para trabalhar na capital paulista. Já seu tio, se apresentou à polícia na manhã de quinta-feira, 22, e também se encontra preso em São Paulo à disposição da Justiça.

De acordo com as investigações, na madrugada do dia 17 de junho o PM teria iniciado uma discussão com a vítima por ciúmes. O bate-boca começou após o soldadosupostamente flagrar sua ex-namorada conversando com Oliveira. Durante a confusão, o tio do militar se aproximou e passou a agredir Adinan.

Conforme o delegado Miguel Chibani, o policial militar também atacou a vítima com chutes e socos, que caiu desacordada na calçadae teve um dos globos oculares deslocado em consequência dos golpes que recebeu.

Oliveira foi encaminhado ainda na madrugada de sábado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho, e transferido na manhã de segunda-feira, 19, para um centro avançado em Campo Largo, na região dos Campos Gerais do Paraná. Ele passou por cirurgia, e permanece em coma induzido. Seu estado de saúde ainda é considerado crítico pelos médicos.

O delegado Miguel Chibani deve encaminhar o indiciamento dos acusados ao Ministério Público, ainda nesta semana.

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