Seis acusados por apologia ao Estado Islâmico viram réus em ação penal no Paraná
- Jivago França
- 16 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
O juiz federal Marcos Josegrei da Silva deicidiu aceitar nesta quinta-feira (29) a segunda denúncia do Ministério Público Federal feita contra suspeitos de fazer apologia ao grupo terrorista Estado Islâmico. Ao todo, seis pessoas foram denunciadas desta vez, pelos crimes de promoção ao terrorismo e associação criminosa. Com o recebimento da denúncia, todos viraram réus. A suposta célula terrorista foi identificada durante as investigações da Operação Hashtag, deflagrada em 2016. A denúncia foi apresentada à Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF), na segunda-feira (26). Das seis pessoas que constam na denúncia, uma já tinha sido condenada no primeiro proceso derivado da Hashtag. No documento, o MPF afirma que as cinco pessoas que aparecem na nova denúncia foram investigadas depois da primeira fase da Hashtag, deflagrada antes do início da Olimpíada do Rio de Janeiro. O sexto acusado, conforme a denúncia, continuou a praticar crimes, mesmo já sabendo que estava sendo investigado. Segundo a Procuradoria, o grupo usava perfis em redes sociais e aplicativos de mensagens para disseminar os ideiais do Estado Islâmico e também para planejar possíveis ataques. Uma das ideias era organizar um ataque durante os Jogos Olímpicos. Veja a lista de denunciados Danilo Francini dos Santos Sara Martins Ribeiro Fernando Pinheiro Cabral Leandro França de Oliveira Gilberto Gonçalves Ribeiro Filho Mohamad Mounir Zakaria Condenação Em maio deste ano, a Justiça Federal decidiu condenar oito réus no primeiro processo apresentado pelo MPF na Operação Hashtag. Todos foram condenados com base na nova Lei Antiterrorismo, promulgada pela ex-presidente Dilma Rousseff, em março de 2016. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, os denunciados se dedicaram a promover a organização terrorista denominada Estado Islâmico. Ainda conforme a acusação, essa promoção ocorria via redes sociais, compartilhamento de materiais extremistas e trocas de email, por exemplo. Lei antiterrorismo As prisões da Hashtag foram as primeiras feitas com base na lei antiterrorismo, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, em março do ano passado. Também foram as primeiras detenções por suspeita de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico, que atua no Oriente Médio, mas tem cometido atentados em várias partes do mundo.

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