Caminhão tomba e carga é parcialmente consumida por incêndio

Grande parte da carga de uma carreta do Rio Grande do Sul foi consumida em um incêndio após a carreta tombar no fim da manhã desta sexta-feira (7) no trevo de acesso a cidade de Jacarezinho na BR-153. O caminhoneiro foi socorrido por outros motoristas e retirado de dentro da cabine. Outra parte da carga foi saqueada pela população que compareceu em grande número no local.

O Corpo de Bombeiros teve muito trabalho para combater o fogo que se alastrou rapidamente pela carga com produtos diversos, entre doces, madeiras e até alguns materiais para construção. O combate as chamas durou mais de duas horas e contou ainda com apoio do caminhão da brigada de incêndio da Usina Jacarezinho.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estiveram no local e evitaram que parte da carga fosse saqueada pela população enquanto os bombeiros controlavam o fogo. Muitas pessoas conseguiram levar doces e objetos do local antes da chegada da policia e após o destombamento da carreta. Segundo os policiais, todas as pessoas que pegaram parte da carga, identificadas no local ou por vídeo e fotos serão indiciadas por furto.

O tráfego ficou lento no local e por diversas vezes foi interrompido durante os trabalhos de combate ao incêndio, retirada do caminhão e da carga da rodovia. O tráfego para que seguido sentido Santo Antonio da Platina para Jacarezinho foi desviado por dentro da cidade. Já no sentido contrário ele ficou interrompido e foi liberado aos poucos.

Segundo o motorista da carreta, ele seguia de Garibaldi no Rio Grande do Sul, onde mora com destino à Belém no Pará. Ele contou que sua carreta é própria e tinha apenas seguro do cavalinho (parte da cabine) e da carga. A carreta que ficou praticamente destruída no incêndio não era segurada.

O motorista acreditava que a hipótese para o acidente seria de que a carga de 24 toneladas teria pesado muito e puxado a carreta, mas um dos eixos da parte traseira da carreta se soltou no acidente e pode ser que ele tenha sido a causa principal da fatalidade.

Segundo o motorista, no momento do acidente ele estava há aproximadamente 40 quilômetros por hora. Ele contou ainda que a carreta seria própria (M Ecker Transportes) e teria passado por reforma e esta seria sua primeira viagem após a manutenção.

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