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Produtores da região são orientados para proteger café contra geada



O Instituto de Meteorologia Simpear está anunciando baixas temperaturas para os próximos dias em todo o Estado, com alerta de geada em várias regiões. De acordo com a previsão meteorológica, a mínima hoje será de 8 graus em Santo Antônio da Platina. Com sete graus, já é possível gear nas baixadas. O dia mais frio será amanhã, quarta-feira, 19, com mínima de quatro graus. Quinta-feira, a mínima será de 5 graus e sexta-feira, de sete graus.

A cultura mais prejudicada com as geadas é o café. A região de Carlópolis é a maior produtora do grão do Estado, com uma área ocupada de cerca de 27 mil hectares. Os municípios de Carlópolis, Ribeirão Claro, Ibaiti, Pinhalão e Siqueira Campos ocupam boa parte dessa área. Somente Carlópolis conta com uma área plantada de 6.500 hectares.

Segundo o coordenador regional da Emater de projetos voltados ao Café, Otávio Oliveira da Luz, para proteger a planta ainda pequena, as plantas devem ser cobertas com terra por até doze dias seguidos.

Nesse período, não há risco do café ser prejudicado. Já os maiores precisam de outra técnica: a caneleira, que é uma cobertura de terra ao redor do pé.“Chamamos de caneleira, porque a geada pode até queimar as folhas, mas não mata o pé.

Já os cafés adultos não há o que ser feito em cima da hora. Apenas deixar os corredores bem limpos. Fora isso,eles precisam estar bem adubados para conseguir mais resistência ao frio”, explicou o coordenador.

Nem todos os produtores seguem as orientações, mas segundo Otávio, elas podem evitar grandes prejuízos.

“Todos os cafeicultores da região, acompanhados pela Emater, têm cadastro no Disque Geada do Instituto Agronômico do Paraná. É só ligar lá para receber as orientações e também a previsão do tempo”, explicou.

“Temos que cuidar bem desse grão. Ele é um patrimônio da nossa região”, comentou Otávio salientando que no restante do Estado, a produção praticamente é inexistente. “Aos poucos, os agricultores foram abandonando o plantio do café, substituindo-o por outros cultivos, como soja, trigo, milho. Nossa região ainda resiste”, afirmou.

Foto: Técnica da caneleira deve ser feita em pés de café em crescimento (Antônio de Picolli / Tribuna do Vale)

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