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Cidade registra apenas um caso de dengue desde 2016



Foto:  Agentes de Endemias trabalham intensivamente no combate; mutirões ajudam a limpar a cidade (Antônio de Picolli)

A situação epidemiológica atual de Santo Antônio da Platina em relação ao número de casos de dengue pode ser considerada controlada. Segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde, baseada no último boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde, no dia 31 de julho, em 2016/2017, a cidade só apresentou um caso de dengue confirmado e 32 notificações.

A realidade de hoje é bem diferente da de 2014, quando o município enfrentou uma grave epidemia de dengue, como com quase dois mil casos confirmados.

Em 2015/2017, o número de casos já vinha caindo com 282 notificações e 36 confirmados.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Santo Antônio da Platina, Tatiane Néspoli Cabrera, atribui aos fatos a uma intensa vigilância por parte da Saúde Municipal e também uma maior conscientização da população. “A dengue é uma doença causada por um vírus e transmitida pelomosquito Aedes aegypti, portanto a melhor forma de combatê-la é eliminando os criadouros, de modo a evitar que este mosquito se reproduza. Sendo assim devemos manter sempre nosso quintal limpo, garrafas viradas para baixo, pneus cobertos, calhas desentupidas e limpas, ou seja, todo local passivo de acumular água deve ser evitado”, recomendou a diretora.

Segundo a diretora, os agentes de endemias fazem visitas domiciliares regularmente paraverificação da existência de focos do mosquito e também orientação das medidas preventivas.

“Cada agente de endemia é responsável por uma área da cidade, sendo assim é muito importante que a população reconheça o agente responsável pelaárea da sua residência. É essencial que todos entendam que combater a Dengue é um dever de todos”, disse.

Paraná

O período epidemiológico da dengue foi encerrado com 870 casos e nenhum óbito no Paraná entre agosto de 2016 e julho de 2017. O informe técnico divulgado na segunda-feira (31) apontou uma redução de 98% de casos, comparado ao período anterior – de agosto de 2015 a julho de 2016 – que foi finalizado com 56.351 casos de dengue e 63 óbitos. “Finalizamos este período com uma situação muito mais favorável. Isso mostra que as estratégias adotadas pelo governo no combate à dengue estão sendo efetivas. Além de recursos para as prefeituras, também organizamos comitês, visitas domiciliares, fumacês, mutirões de limpeza, campanhas publicitárias, entre outras ações para reduzir esses números cada vez mais”, detalhou o secretário de Saúde em exercício no período, Sezifredo Paz.

Entretanto, o cuidado com o Aedes aegypti deve continuar. “Mesmo com a significativa redução de casos que tivemos do período anterior para este, os cuidados não podem parar”, diz a chefe do Centro estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte. Ela explica que a dengue é uma doença cíclica, ou seja, pode reaparecer periodicamente.

Outras doenças

Ivana Belmonte também destaca que, além da dengue, o mosquito transmite a chikungunya e a zika. “Alguns estados do Brasil estão apresentando alta nos casos de chikungunya. No Paraná, o município de Paranaguá, por exemplo, confirmou nove casos da doença em maio. Portanto, a orientação de eliminar todos os focos de água parada que podem se tornar possíveis criadouros do Aedes continua”, diz.

Os casos de zika também reduziram comparados ao período epidemiológico anterior, passando de 263 para apenas cinco casos em todo o Paraná. Ao contrário da dengue e da zika, os casos de chikungunya foram os únicos a aumentarem no Estado, com um total de 73 confirmações. São 17 a mais do que no período de 2015/2016, quando foram confirmados 56 casos.

Foto: Agentes de Endemias trabalham intensivamente no combate; mutirões ajudam a limpar a cidade (Antônio de Picolli)

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