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Migração do século XXI - Das grandes empresas para startups



Quando falamos em startup, é comum que a primeira imagem que venha à mente seja a de um escritório improvisado na garagem de alguém no Vale do Silício, o pólo de tecnologia, inovação e empreendedorismo nos Estados Unidos. Para acompanhar as ferramentas tecnológicas, estariam os cartazes de filmes de super-heróis, consoles de video game e uma hierarquização horizontal que aproxima as funções de cada membro do time. Tudo em um mesmo ambiente de trabalho. Mas a realidade hoje pode se apresentar um pouco diferente... É certo que as startups são responsáveis por muitas das inovações nos modelos de negócio e no ambiente de trabalho. Mas em vez de um cenário de filme americano, muitos profissionais que escolhem esse tipo de empresa acabam encontrando gestões sólidas e escritórios ultra modernos. A maioria conserva o clima informal e as salas de convivência e lazer, mas tudo é estrategicamente pensado para extrair a melhor performance dos profissionais. Portanto, fica claro que o ambiente de trabalho e a cultura organizacional já seriam suficientes para entender essa troca crescente dos jovens profissionais de grandes empresas para startups, mas existem diversos fatores que entram na equação. Então o objetivo aqui é não apenas apresentá-los, mas também fazê-lo(a) refletir sobre o que te atrairia e como o seu perfil se encaixaria ao recente sistema. Boa leitura! Modelo de gestão de uma startup Diferente do que muitas pessoas acreditam, o termo startup não é utilizado para designar uma empresa pequena, ou para representar seu montante de faturamento anual e tipo de administração. Sua condição de “empresa emergente” no mercado está mais relacionada aos meios que utilizam para alcançar seus resultados. São incluídas na categoria as empresas que focam em inovação para criar seus produtos/serviços e utilizam tecnologia em basicamente todos os seus processos, inclusive na comercialização de seu produto final. Estão imersas no mundo digital. Ou seja, o objetivo é criar algo novo ou otimizado e crescer em bases sólidas para enfrentar possíveis obstáculos em seus setores e caminhar lado a lado com as grandes organizações. Além disso, também são reconhecidas por prezarem por ambientes menos burocráticos, uma infraestrutura mais simples, mas que possui um plano de negócio bem definido, o que costuma atrair a atenção (e o capital) de investidores. Os diferenciais percebidos pelos ‘migrantes’ A principal questão de quem considera trocar uma grande empresa por uma startup, contudo, é ser capaz de identificar o que diferencia os modelos de negócio e quais são as vantagens de realizar tal mudança. Então, o que essas “empresas emergentes” têm?

Cultura interna amistosa Enquanto em grandes empresas a competitividade é frequentemente encorajada, mesmo em setores que não trabalham com metas, em uma startup a palavra-chave das relações internas é “time”. Em um ambiente competitivo, a troca de conhecimento acaba ficando limitada pelo interesse de cada indivíduo, o que muitas vezes não abre espaço para o desenvolvimento de ideias inovadoras. O próprio crescimento profissional sempre deve ser prioridade, mas é preciso perceber que ele só acontece por meio de colaboração, afinal, sempre há algo novo a se aprender. E as startups entendem isso, reconhecendo seus talentos de forma mais amistosa e natural, reforçando a importância de feedback constantemente entre os próprios colegas de equipe e não apenas dos cargos mais altos para os mais baixos. Assim, cria-se um ambiente mais generoso e consistente, onde as pessoas enxergam na experiência e conhecimento dos colegas as possibilidades do próprio crescimento.

Aprendizado contínuo A preocupação com o preenchimento da formação acadêmica no currículo tem seus motivos. As grandes organizações sempre valorizaram o que e onde os candidatos estudaram. Muitas vezes, definem esse fator como determinante para a contratação, sobrepondo-o à inteligência situacional. Para as startups, no entanto, todo conhecimento e habilidade é válido, principalmente se o profissional consegue provar suas competências por meio de situações vividas anteriormente, seja em ambiente corporativo ou mesmo acadêmico. Isso siginifica que, independente de função ou posição na empresa, o conhecimento de todos é colocado em pauta e explorado diariamente, com o objetivo de ser compartilhado com o time para o alcance de soluções plausíveis. E esse incentivo é o que permite que as startups retenham os talentos capazes de torná-las tão bem sucedidas e sejam capazes de atualizarem-se internamente por meio das informações compartilhadas entre funcionários mais jovens e mais velhos.

Realização profissional Uma característica comum dos profissionais que optam por trabalhar em startups é a valorização da realização profissional, tanto quanto ou em detrimento de altos salários. Para eles, o importante é colocar em prática o conhecimento teórico que carregam de sua formação acadêmica e alcançar resultados a partir deles. A remuneração por isso acaba se tornando um bônus. Os gestores de uma startup costumam ter ciência de que um(a) profissional atuando em uma função onde se sente realizado(a) e desenvolvendo projetos com os quais se identifica e nos quais acredita sempre terá uma performance benéfica para a empresa como um todo.

Qualidade de vida As startups revolucionaram o mundo dos negócios pensando de forma não convencional ao valorizar a qualidade de vida de seus funcionários dentro e fora do escritório. Por terem equipes relativamente pequenas, o volume de trabalho de cada profissional costuma ser grande, exigindo um esforço intelectual intenso. Por isso, entendem que é preciso estimular seus funcionários e, ao mesmo tempo, oferecê-los conforto, liberdade e distração de suas funções, afinal, ter um espaço para “recarregar” a energia já se provou positivo para os resultados. Por isso o esforço em estruturar um ambiente mais flexível, seja às regras de vestimenta, aos horários, às férias, entre outros. O objetivo é aproximar o trabalho o máximo possível das atividades prazerosas do dia a dia.

Entusiasmo Cada pequena vitória das startups contagia o time. Isso porque trata-se de uma empresa em crescimento onde os profissionais conseguem visualizar mais claramente suas contribuições para os resultados, sejam eles grandes ou pequenos. Em grandes empresas há um distanciamento e uma segmentação grande dos processos e setores, o que nem sempre permite que os funcionários vejam o todo ou se sintam responsáveis pelas conquistas. Por essa visão intimista do processo e por ter o conceito de "quebrar paradigmas" muito enraizado na cultura da empresa, a cada conquista, todos recebem um feedback sobre seus esforços. É contagiante!

Já pensou em trabalhar para um unicórnio? Já ouviu falar em empresa unicórnio? O termo foi criado nos Estados Unidos para identificar as startups que atingiam a casa dos bilhões de dólares. Acontecimento raro, - por isso a escolha da criatura mitológica para representá-las – hoje elas estão se tornando cada vez mais comuns mundialmente. Muitas delas, mesmo que não alcancem a marca, chegam muito perto. E o Brasil está incluso nesse cenário.

Os chamados millennials e a geração Z buscam mais significado para suas ações e objetivos, sejam eles para a vida pessoal ou profissional. O status de fazer parte de uma multinacional aos poucos é substituído pela sensação de participar de um projeto revolucionário capaz de gerar real valor para a sociedade, o mundo ou apenas para um cliente. São razões e motivações diferentes. E você, sabe o que te move profissionalmente? O que é prioridade em sua carreira? Precisa de um guia para responder essas perguntas? A Adzuna tem todas as informações!

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