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Contratos da merenda escolar são divididos em lotes


Gina Mardones - Grupo Folha

Os 38.284 alunos da rede municipal de ensino de Londrina contam com novos serviços em relação à merenda escolar. A secretaria municipal de Educação encerrou um contrato vigente há cinco anos, na segunda-feira (12), e no dia seguinte três empresas vencedoras da licitação deram início às atividades nas 88 escolas municipais e 33 CMEI (Centros de Educação Infantil).


“Tudo correu muito bem, sem nenhum problema e a gente conseguiu fazer essa mudança no meio do semestre, sem a interrupção do serviço”, comentou a secretária da pasta, Maria Tereza Paschoal de Moraes.


O anúncio oficial foi feito na quarta-feira (14) de manhã. “Foi feito um estudo minucioso pela secretaria de Educação analisando quais eram as falhas, o que poderia ser melhorado e corrigido. Também estabelecemos critérios de qualidade e indicadores para que possamos acompanhar o serviço”, comentou o prefeito Marcelo Belinati.


A mudança gerou uma economia de R$ 3 milhões em relação ao preço que era praticado anteriormente. O valor do convênio agora é de R$ 12.804.163,76. “Fizemos uma planilha adaptada em alguns índices de vale-transporte e vale-alimentação, por exemplo, mas eu acredito que a grande economia tenha se dado ao fato desse contrato ter sido feito por lotes. Separamos por região (sul, norte, leste e oeste) para diminuir o valor do lote e para que outras empresas pudessem participar”, explicou Moraes. O prefeito ressaltou que o valor economizado com o processo será revertido para melhorias na Educação.


SERVIÇOS EXTRAS


As empresas que assumiram o serviço são de Cornélio Procópio (Norte Pioneiro), São Paulo e Joinville (SC). Elas deverão servir cerca de 300 mil refeições ao mês. Ainda de acordo com a secretária, a grande novidade é a inclusão de outros serviços no contrato, como a higienização do espaços e a manutenção dos equipamentos. “Isso era uma grande angústia das diretoras de escola, pois quando queimava um liquidificador era a própria escola que tinha que se mobilizar para levantar o dinheiro e consertar o equipamento”, afirmou.


Outra melhoria é a implantação do IMR (Índice de Medição de Resultados) para avaliação permanente da qualidade da prestação de serviços. O contrato que vale por 12 meses, traz 293 merendeiras, 20 lactaristas e 18 técnicos em nutrição.


 

Micaela Orikasa - Grupo Folha

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