Excesso de calor pode ser uma das causas de dilatação dos pisos no PS de Jacarezinho
- Jivago França
- 16 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
A baixa umidade do ar e a grande variação de temperatura, excesso de calor, podem fazer com que revestimentos de pisos e azulejos se desloquem, estalem e até cheguem a trincar, como aconteceu na noite desta terça-feira (29) na entrada do Pronto Socorro de Jacarezinho.
Os barulhos e os pisos se rompendo assustou funcionários e pacientes que aguardavam atendimento no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer a averiguação, pois havia ainda suspeita das rachaduras serem ligadas a tubulações de gás o que seria preocupante.
Após inspeção, o local foi liberado, pois somente o piso havia se rompido, nem paredes, nem o concreto estavam com rachaduras. Nesta terça-feira (29) a cidade de Jacarezinho registrou uma das maiores temperaturas do estado. Foram 36ºC no termômetro, mas sensação térmica de 41ºC.
Em um caso parecido em 2013 em Palmas (TO), um tenente dos bombeiros explicou que "o que aconteceu aqui foi um descolamento da cerâmica. Havia um bolsão de ar debaixo do piso e com o calor ele dilatou e causou o estouro. Nós avaliamos e não houve danos na estrutura", explicou na época do caso no Tocantins. No mesmo caso a Defesa Civil também chegou a mesma conclusão que o rompimento foi apenas pela dilatação.
Em junho deste ano, em uma semana, engenheiros da Comissão de Segurança em Edificações e Imóveis (Cosedi), da Prefeitura de Curitiba, atenderam quatro ocorrências de problemas parecidos com revestimentos em imóveis de Curitiba.
Especialistas explicam que a flexibilidade e o espaçamento do rejunte para dilatação devem ser levados em consideração para que não haja problemas com os revestimentos. Ainda segundo especialistas, é possível ainda que os fenômenos ocorram por choque térmico. Por exemplo, quando o chão seca após o morador ter passado um pano molhado sobre ele.
Assista alguns vídeos que foram amplamente compartilhados por grupos de Whatsapp:
Da Redação
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