Mulher assassinada na RMC era motorista de aplicativo e menino não era filho dela
- Jivago França
- 16 de nov. de 2019
- 2 min de leitura

A jovem Beatriz Stefanichan de Almeida Santos, de 25 anos, que foi encontrada morta, no início da noite de quarta-feira (16), em São José dos Pinhais, era motorista de aplicativo e teve seu carro roubado em março deste ano. O corpo dela estava em um rio, amarrado em ao menos duas sacolas. A 20 metros dali, estava o carro da Beatriz, que contava com alerta de roubo. Havia uma criança de quatro anos sozinha no automóvel, em meio ao sangue, filha da namorada da vítima.
No local, a polícia havia confirmado que o menino era filho de Beatriz, pois a criança chamou a mulher de mãe enquanto conversava com os policiais. Já o superintendente da Delegacia de Piraquara, Job de Freitas, explica que a criança, na verdade, não era filha da Beatriz, mas sim da namorada dela. “Ele era filho da moça, que tinha nacionalidade argentina. Essa criança deve ter assistido tudo que aconteceu com a companheira da mãe”, relatou.
“A Beatriz também teve seu carro roubado em Piraquara, no mês de março. Por isso nós conhecíamos ela. Na ocasião, devolvemos o automóvel e agora a encontramos novamente, infelizmente desta forma”, acrescentou.
A polícia não descarta um caso de latrocínio, que é roubo seguido de morte, mas já acha esta linha de investigação é improvável. “Você não pode descartar nada mas, a princípio, nós estamos tirando de pauta o latrocínio, pois o carro foi recuperado, os pertences não foram levados e a criança chorava ao lado do corpo. Agora, estamos investigando a vida pessoal da vítima”, diz.
Duas linhas de investigação são trabalhadas com prioridade pela polícia. A primeira aponta um caso de vingança, no qual a polícia não entra em detalhes, ou até mesmo com motivação passional. Três horas antes de Beatriz ser encontrada morta, a PM trocou tiros e matou um suspeito também em Piraquara. Outro acusado foi preso. Havia a informação que o carro de Beatriz foi roubado por um dos bandidos em fuga. A polícia também apura essa possibilidade.
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