Operadoras regionais: A evolução do mercado de telecom
- Jivago França
- 16 de nov. de 2019
- 4 min de leitura
Melhores tecnologias, mais velocidade, pessoas mais conectadas. Em um cenário com cada vez mais dispositivos por pessoa, não somente as empresas de tecnologia evoluíram, mas também os provedores do serviço. Entender as tendências deste mercado é fundamental para prever os próximos passos do segmento de telecomunicações no país.
A Selectra, empresa líder mundial em consultoria do cliente de telecomunicações e energia, e no Brasil conhecida como Podecomparar, analisa o mercado brasileiro e a crescente de operadoras de serviço regionais pelo país.
Mercado de telecomunicações no Brasil:
Uma das necessidades mais importantes do ser humano é se comunicar. E esse é justamente o grande trabalho das empresas de telecomunicações, que podem ser categorizadas segundo o setor. Já existem muitas empresas que estão especializadas em telecom e oferecem uma gama de produtos de telefonia fixa, móvel, internet e TV por assinatura.
O Brasil é um dos líderes em número de assinaturas de banda larga fixa. Segundo a Anatel, no último ano foi registrado um total de 30,54 milhões de contratos ativos de internet banda larga, levando o Brasil a 6ª posição no ranking mundial. No gráfico abaixo, ilustramos o número de contratos por operadora:

Operando em todo o território nacional, as quatro principais empresas de telecomunicações no Brasil tem coberturas que chegam a praticamente todo o território brasileiro, o que nos converte em uma grande potência neste mercado de telecom. Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o Brasil já representa a 5ª maior rede de telecom do mundo, com mais de 500 mil funcionários especializados trabalhando e desenvolvendo na área.
Dentro deste cenário otimista das telecomunicações, vale mencionar a nova tendência em crescimento: as operadoras regionais de telecom. Com um aumento de 290 mil assinaturas somente de internet banda larga em 2019, este grupo de prestadores locais comprova a premissa de que sim, os consumidores estão mudando e o velho mercado tem sim novos poderosos concorrentes.
No estado do Paraná, a Copel Telecom foi eleita a melhor operadora de banda larga do país, de destacando em todo estado paranaense por entregar uma internet de qualidade aos seus clientes.
A cada ano fica mais evidente que, em geral, prestadoras de pequeno porte apresentam melhores avaliações que suas concorrentes maiores, se destacando nos serviços prestados e na satisfação geral dos seus clientes.
Provedores regionais de telecomunicações:
Os provedores regionais já são uma realidade no cenário de telecomunicações do Brasil. Com quase 1/4 da parcela de contratos de banda larga fixa, os operadores locais também se destacam na média de satisfação geral.
E essa tendência em buscar novos provedores de telecomunicações locais não é fruto somente da crise ou pela busca por melhores preços, mas sim na mudança de hábitos dos consumidores. O usuário já não tem tempo a perder com burocracias, tempos longos de espera e planos de telecom que não fazem sentido em suas vidas.
Um dos destaques deste mercado local novamente é a Copel Telecom. Presente em todo o Estado do Paraná, a operadora tem notas altas nas categorias Cobrança (9,11) e Contratação (8,75), segundo a pesquisa de satisfação do clientes de 2018 realizada pelas Anatel.

A paranaense Copel oferece serviços de internet fixa com a melhor avaliação na categoria de Satisfação Geral (8,35) , desta maneira, é destaque na entrega de conexão de qualidade e é destaque na análise dos dados da pesquisa de satisfação e qualidade dentre todas as operadoras do Brasil.
Compartilhamento de infraestrutura:
Para que essa expansão de mercado ocorresse, foi necessário que o compartilhamento de infraestrutura acontecesse. Então em 2017 a Agência Nacional de Telecomunicações por meio da resolução 683 aprovou o compartilhamento de infraestrutura à prestadoras de serviço de telecomunicações.
Ao compartilhar redes e infraestrutura, as operadoras de telecom orientam-se não somente à ampliação de cobertura, mas também à eficiência no uso dos recursos. O novo mercado exige que a concorrência não seja por torres, cabos ou postes e sim em oferta de serviços, velocidade e preço.
O mercado de telefonia e as MVNO:
Dispositivo que está presente na casa de todo brasileiro, o celular já se tornou item de grande importância no dia-a-dia das pessoas. Mais que fazer chamadas, as pessoas querem estar conectadas. Hoje no Brasil o número de usuários de pacotes de dados já passou de 227 milhões.
Para potencializar este mercado, em 2010 a Anatel normatizou as chamadas MVNO (do inglês Mobile Virtual Network Operator) ou Operadoras Virtuais de Rede Móvel, que atuam como representantes das operadoras. Neste caso, a MVNO não possui rede nem frequência próprias, fazem parcerias para usar da rede de outras operadoras.
Estas MVNO como não precisam dedicar-se em investir na ampliação de infraestrutura, focam estrategicamente em serviços mal desenvolvidos no mercado, visando oportunidades que as grandes empresas não podem bancar pela dificuldade de logística ou operação.
Novos atores no avanço das telecomunicações:
Resumimos que, o importante é perceber que o mercado está em constante evolução, se reconfigurando a cada ano. As empresas pequenas se comparadas às grandes operadoras crescem cada vez mais rápido, ocupando brechas onde as grandes não tem interesse em chegar e com a qualidade que não podem garantir devido o tamanho de suas transações.
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