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Paciente de Jacarezinho diagnosticado com sarampo contraiu a doença em São Paulo


Promotor em saúde da 19ª Regional de Saúde, Ronaldo Trevisan - Foto: Lucas Aleixo

O morador de Jacarezinho diagnosticado com sarampo, primeiro caso da doença confirmado no Norte Pioneiro após muitos anos, contraiu a doença na cidade de São Paulo. Segundo a 19ª Regional de Saúde, não houve transmissão para outras pessoas e o tempo de incubação da doença neste primeiro paciente já chegou ao fim, não havendo, portanto, risco de transmissões a partir deste caso.


“Houve uma investigação e uma ação muito rápida das equipes da Regional de Saúde e da secretaria de Saúde de Jacarezinho para quebrar a cadeia de transmissão da doença. Foi feito um bloqueio em todos os lugares onde o paciente teve contato e felizmente o tempo de incubação da doença já terminou sem que outras pessoas fossem infectadas”, explica o promotor em saúde da 19ª Regional de Saúde, Ronaldo Trevisan.


“Ele foi infectado durante uma viagem para São Paulo e foi rapidamente diagnosticado com a doença e também tratado. Felizmente se recuperou e deste caso não se originaram novos diagnósticos. Mas o alerta é geral. Sarampo é uma doença que mata e exige cuidados rápidos”, continua Trevisan.


No momento são realizadas campanhas de vacinação e todos os municípios do Norte Pioneiro têm a vacina à disposição da população. A dose zero deve ser aplicada em crianças entre seis e onze meses. A dose número 1 aos 12 meses de vida com a vacina tríplice viral (que previne sarampo, caxumba e rubéola), e a dose 2 aos 15 meses com a vacina tetra viral (que previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora). A população com até 29 anos deve receber duas doses da vacina. E para as pessoas que estão no grupo com idade entre 30 e 49 anos basta ter o registro de uma dose são consideradas vacinadas. Acima dos 50 anos, a vacina é indicada apenas nos casos de bloqueio vacinal após a exposição com casos de suspeita da doença ou confirmados.


Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas. E aquelas que desejam engravidar, devem aguardar no mínimo 30 dias após receber a dose da vacina. Os profissionais da área da saúde devem ser vacinados com as duas doses da tríplice viral em qualquer faixa etária, independente se atuam na atenção primária, secundária ou terciária. Pessoas com a imunidade baixa, mulheres grávidas e menores de seis meses de idade não devem tomar a vacina.


Em todo o Paraná foram registrado sete casos de sarampo, sendo que seis deles contraíram a doença no Estado de São Paulo, que vive um forte surto da doença e inclusive já registrou um óbito em decorrência do sarampo.


DOENÇA


O sarampo é uma doença infecciosa e o vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e espirro. Os sintomas mais comuns são: febre alta, tosse, coriza, conjuntivite, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo).


Quem já teve sarampo não corre o risco de ser contaminado pelo vírus novamente. As complicações da doença são: otites, infecções respiratórias, hepáticas e doenças neurológicas, e em casos mais graves podem provocar a redução da capacidade mental, surdez, cegueira e retardo do crescimento.




Tribuna do Vale

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