Polícia Civil identifica adolescentes ligados a vandalismo em colégio
- Jivago França
- 16 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Assessoria
A Polícia Civil avançou nesta sexta-feira , 29, as investigações sobre a autoria e a motivação dos atos de vandalismos descobertos na manhã da última terça-feira, 26, no Colégio Estadual Ruth Martinez Correa, em Ribeirão do Pinhal.
Três adolescentes envolvidos já foram identificados e dois deles ouvidos pela polícia. Eles são alunos do colégio. Por força do Estatuto da Criança e do Adolescente, os nomes e imagem dos envolvidos não podem ser divulgados.
Ainda na última terça-feira, a Polícia Civil compareceu ao local acompanhada de peritos do Instituto de Identificação. Além da coleta de digitais e apreensão de um par de luvas usadas pelos vândalos, câmeras de segurança do entorno foram vistoriadas, bem como a relação de alunos.
No interior da escola não houve registro de imagens por câmeras de segurança, pois não estavam ligadas. Com policiais em campo e colaboradores do próprio colégio, foi possível chegar ao nome de, ao menos, três envolvidos.
Em um dos relatos, um adolescente contou como houve a invasão na escola e quais foram os envolvidos. Sobre a inscrição “11/04” que gerou polêmica e muita especulação da população, especialmente de pais de alunos, temendo atentados, um dos menores entrevistados relatou ao delegado de polícia Tristão Antônio Borborema de Carvalho que a intenção era “chamar a atenção da polícia para desviar e poderem fazer uma “fita” (assalto) em outro ponto da cidade”.
Relatos estão sendo colhidos na Delegacia de Polícia, com acompanhamento do Conselho Tutelar.
A Polícia Civil informa ainda que o artigo 177 do Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que “se, afastada a hipótese de flagrante, se houver indícios da participação de adolescente na prática do ato infracional, a autoridade policial encaminhará ao representante do Ministério Público o relatório das investigações e demais documentos”. O resultado total da apuração deve ser encaminhado à Promotoria nos próximos dias.
Ainda de acordo com a polícia, o caso de vandalismo foi enquadrado como dano ao patrimônio público e crime ambiental.
Por fim, a polícia alerta para especulações fantasiosas que circulam (“fake news”) e da necessidade de apurar a fonte da informação antes de formular juízos. De acordo com investigadores que compareceram ao local as câmeras da escola estavam desligadas no momento da ação e não houve corte de fiação, como noticiado por meios informais. Outra notícia falsa disseminada foi no sentido de que os escritos foram grafados com sangue, pois se trata de tinta.
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