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Presidente da câmara nega acusações do MP sobre eleições do Conselho Tutelar

Tribuna do Vale


O vereador e presidente da câmara de Jacarezinho, Fúlvio Boberg (MDB), rechaçou as acusações do Ministério Público sobre a participação em supostas ilegalidades durante as eleições para o Conselho Tutelar do município, que teve a namorada do parlamentar, Bruna Gomes de Oliveira Silva, como candidata mais votada, porém, com a posse impedida provisoriamente pelo Ministério Público em virtude de denúncias de compra de votos.


“Primeiro que eu desconheço todas as pessoas que depuseram que supostamente eu ajudei de alguma forma no dia das eleições, assim como desconheço os fatos. Segundo que muito me estranha é que a principal denunciante é esposa do primeiro suplente, então é claro que existe uma conotação política. Estão usando um meio sujo para tentar tirar o mais importante em uma eleição, que é voto”, defende-se Fúlvio.


“No dia da eleição só me ausentei da porta do local de votação, assim como todos os candidatos, para almoçar e tomar um banho. Minha família presta inúmeros serviços sociais sem conotação política nenhuma, pura e simplesmente pelo fato de ajudar ao próximo, que é um mandamento bíblico. O Ministério Público tenta a todo custo, desde o início, impugnar a Bruna, não conseguiu porque ela preencheu tudo que estava no edital, sendo este supervisionado pelo Ministério Público”, critica o vereador.


Fúlvio assinala ainda que Bruna é uma pessoa popular e querida em Jacarezinho, tendo totais condições de conquistar, por méritos próprios, o grande número de votos que obteve na disputa para o Conselho Tutelar.


O CASO


Bruna Gomes, conselheira tutelar mais votada em Jacarezinho com 856 votos, teve a posse liminarmente suspensa pela justiça a pedido do Ministério Público.


O MP sustenta que Bruna cometeu ilegalidades durante o processo eleitoral que inviabilizam sua atuação como conselheira tutelar – são relatados na ação casos de compra de votos (em troca de carne e refrigerante) e de transporte irregular de eleitores.


Como resume a Promotoria na ação, “a candidata, com a ajuda de seu namorado, ora vereador e presidente da câmara deste Município, solicitou apoio de amigos no transporte de eleitores para o local de votação, além de infringir as recomendações constantes no edital do concurso quanto à campanha eleitoral”.


A partir desses fatos, o MP requer que a Justiça declare a inidoneidade da candidata e que, assim, não seja legitimada sua participação nas eleições. Como sustenta na ação, “o cargo de conselho tutelar não tem fim político, sendo um processo de escolha individualizado, sem vinculação a partidos políticos. O uso da máquina pública para campanha fez com que a candidata incorresse em abuso de poder político, colocando em cheque sua idoneidade moral”.


A liminar que impede a posse foi deferida no dia 12 de dezembro pelo Juízo da Vara da Infância e Juventude de Jacarezinho.

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