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Produtor de Carlópolis contabiliza perdas com geada


Marcelo da Luz planta 70 hectares de café em Carlópolis, no Norte Pioneiro do Paraná. Em entrevista ao Portal Agrolink, canal especializado em agricultura, ele contou que após as geadas vistoriou os cafezais.


O produtor estima que só 40% das plantas saíram ilesas com a proteção que foi feita. Os prejuízos maiores só devem ser notados em alguns dias. “Como as minhas plantas são novas é visualmente tranquilo, mas em alguns dias pode aparecer a “canela” de geada e as plantas morrerem no prazo de 15 dias”, lamentou. Marcelo observa que nas plantações dos vizinhos o estrago foi também foi grande.


No Paraná muitos produtores se atentaram aos alertas das entidades para as geadas na área de cafezal e conseguiram proteger as plantas. Na região de Cascavel os efeitos da geada foram notados no trigo. Segundo o Departamento de Economia Regional (Deral), cerca de 60% das lavouras em floração ou frutificação foram perdidas. Na região as verduras e legumes já estão sendo comercializadas por preços mais caros. A alface, por exemplo, que há alguns dias custava R$ 2,00 já é vendida por R$ 2,50.


Na cana-de-açúcar também houve impactos. Em Mato Grosso do Sul a Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul) informou que as unidades adequam o manejo da safra para colher a cana antes do período mais favorável à ocorrência de geadas. Ainda assim, pela extensão do fenômeno, outras áreas foram afetadas. Os prejuízos também devem ser contabilizados nos próximos dias.


 

Folha Extra

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