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Usina confirma projeto, mas não garante construção de termelétrica


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O Grupo Maringá, que administra a Usina Jacarezinho e recentemente obteve a licença prévia para instalação de uma usina termelétrica no Ribeirão Ourinhos, afirma que a situação ainda está em fase embrionária e que não existe nenhuma previsão para que o projeto possa sair do papel, embora a ideia seja de colocá-lo efetivamente em prática.


O assunto ganhou força após o anúncio por parte do governo do Estado da liberação para novos empreendimentos hidrelétricos em todo Paraná, feitos na segunda-feira (4). São 19 no total, sendo um deles no município de Jacarezinho.


Apesar disso, deve-se deixar claro que a emissão de licença prévia, como é o caso da termelétrica no Ribeirão Ourinhos, não significa necessariamente que a obra irá acontecer. Por se tratar de um investimento alto custo e uma obra complexa a realização depende de uma série de fatores.


À reportagem da Tribuna do Vale, a assessoria de comunicação do Grupo Maringá explicou que a ideia é fazer deste projeto realidade, porém é uma situação ainda em fase de estudos. “A intenção do Grupo Maringá é de realmente construir esse empreendimento em Jacarezinho, e agora com a liberação vai buscar parcerias e recursos, mas é um projeto embrionário, que demanda uma série de desdobramentos e, por enquanto, não é possível ter maiores detalhes ou qualquer tipo de previsão para sua realização”.


Entre alguns dos muitos fatores a serem analisados estão as possíveis indenizações a proprietários de áreas afetadas e diversas outras licenças ambientais. Desta forma o anúncio do governo do Estado é apenas um passo inicial para o projeto.


Vale lembrar, por exemplo, que há alguns anos houve uma situação parecida com a notícia da construção de uma pequena hidrelétrica no Rio das Cinzas, em Tomazina, que afetaria drasticamente a vazão de água no Salto Cavalcanti, famoso ponto turístico na região. Não é possível avaliar se o projeto foi descartado ou não, mas o fato é que não saiu e não existem informações que indiquem que a obra sairá do papel – até por haver forte opinião pública contrária e ter gerado fortes protestos contrários à efetivação.


PROJETOS


Os projetos que conquistaram a licença junto ao Estado compreendem 14 Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), duas termelétricas e uma usina eólica, em 17 cidades. Doze empreendimentos serão construídos e sete precisavam passar pelo processo de regularização. Todos já possuem Licença Prévia ou Licença de Operação de Regularização concedidas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).


Esses empreendimentos hidrelétricos são previstos para as cidades de Palmeira, Cascavel, Honório Serpa, Clevelândia, Francisco Beltrão, Boa Ventura do São Roque, Pitanga, Santo Antônio do Sudoeste, Nova Tebas, Palmas, Tibagi, Rio Branco do Sul, Renascença, Toledo, Nova Aurora e Marechal Cândido Rondon. As duas termelétricas podem ser implantadas em Jacarezinho e Pitanga, e a usina eólica em Palmas.



Tribuna do Vale

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