Escola católica australiana é obrigada a cobrir uma estátua por sua conotação pervertida
- Jivago França
- 16 de nov. de 2019
- 1 min de leitura

Pervertidos, perverterão! Nunca melhor dito. Existem milhares de estátuas repartidas pelo mundo, mas nenhuma como esta. Sua unicidade não arraiga na autoria ou no talento do escultor, neste caso a curiosidade é o que representa. Ou melhor dizendo, o que as pessoas acham que representa. A efígie, que se encontra na escola católica Blackfriars Priory de Adelaide, na Austrália, e que foi inaugurada recentemente, mostra o frade peruano Martinho de Porres, que sustenta em sua mão uma baguete que entrega a um menino. Aparentemente apenas isso. No entanto, a posição do "cacetinho", um pouco mais abaixo da cintura, acabou dando lugar a dúvidas para mentes mais criativas e eivadas, especialmente porque o garoto tem sua mão junto ao pão e sua cara bem perto. No final os responsáveis pelo centro se viram obrigados a cobrir a estátua com um manto preto devido a polêmica originada. Segundo Simon Cobiac, diretor do colégio, a estátua foi feita por um escultor vietnamita, que antes de esculpir mandou vários projetos ao centro (aprovados pela direção no mês de maio) e que já tinha feito uma escultura de São Domingo situada no jardim de defronte à escola. A escola acabou pedindo desculpas pelas preocupações e a má publicidade gerada pelo assunto e contratou um escultor local para redesenhá-la. Se esta estátua fosse erigida em um país lusófono haveria uma segunda preocupação a ser considerada: o nome real do santo é Martinho de Porras, mas como o termo "porra" tem uma acepção um pouco obscena e inapropriada para inspirar a devoção a um santo, a Igreja Católica decidiu por bem mudar o nome para "Porres".
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