Olá amigo(a) seguidor(a)/leitor(a), aqui iremos continuar com o tema/assunto e sempre lembrando: “Não venho através desse artigo fomentar uma discussão de posições ideológicas acerca do tema, e sim (tentar) através duma forma pedagógica e informativa, angariar e trazer à luz um pouco mais de conhecimento, por ele e suas fontes, do que consiste o assunto prosseguindo em Três Partes/Etapas.” Também humildemente peço/sugiro ao(à) seguidor(a)/leitor(a), caso não tenha lido a Parte 1 que busque aqui no site Portal JNN, na seção ‘artigos’, e leia-a para melhor compreensão do tema e familiarização com o assunto. Também revelo neste artigo, em suma detalhada, a complexa contextualização temática. Complexidade esta que requer olhar mais aguçado, e não menos importante uma ‘possível’ visão simples e autêntica simultâneas. Na Parte 1 vimos à suposta origem da Estratégia das Tesouras, como ‘visão sócio/política’, atribuída assim desde a “Dialética Histórica de Hegel (tese+antítese=síntese) e prosseguindo no Século 19 com Ludwig Feuerbach, Moses Hess, Friedrich Engels e Karl Marx, passando também pelos pressupostos, narrativa política e intentos astuciosos de Vladimir Lênin, das sutilezas do sardo Antonio Gramsci, em seus ‘Cadernos do Cárcere’ e nos postulados de Herbert Marcuse e Theodore Adorno já em meados do Século 20...”. Contudo iremos apresentar nesta Parte 2, onde se divide em (a) e (b), outra abordagem acerca do assunto: A tal Estratégia das Tesouras, atribuída por Lênin na Rússia Revolucionária, que na verdade chamar-se-ia de ‘Crise das Tesouras’, trata-se de um incidente no início da história soviética de 1923 durante a Nova Política Econômica (NEP), quando houve um fosso crescente (tesoura de preço) entre os preços industriais e agrícolas. O termo agora é usado para descrever esta circunstância econômica em muitos períodos da história. “Como as lâminas de um par de tesouras abertas, os preços dos produtos industriais e agrícolas divergiram, atingindo um pico em outubro de 1923, onde os preços industriais eram 276 por cento dos seus níveis de 1913, enquanto os preços agrícolas eram apenas 89 por cento. O nome foi cunhado por Leon Trotsky após o gráfico de preço/hora em forma de tesoura. Isso significava que os rendimentos dos camponeses caíam, e tornou-se difícil para eles comprarem bens manufaturados. Como resultado, os camponeses começaram a parar de vender seus produtos e reverter para a agricultura de subsistência, levando a temores de uma fome. Uma crise semelhante ocorreu em 1916, quando, por exemplo, o preço do centeio aumentou 47%, enquanto o de um par de botas aumentou 334%. A crise aconteceu porque a produção agrícola se recuperou rapidamente da fome de 1921-22 e da guerra civil. Em contraste, a indústria levou mais tempo para se recuperar, devido à necessidade de reconstruir a infraestrutura. Além disso, o problema foi exacerbado pelo governo buscando evitar outra fome, mantendo os preços dos grãos de pão em níveis artificialmente baixos”. Dessa forma observamos que o termo cunhado por Trotsky e Lênin tinha um sentido relativamente diferente do abordado na Parte 1 deste artigo, porém analisando atentamente pela ótica observadora podemos pontuar algumas questões: ‘Essa Crise das Tesouras poderia ser uma tática política proposital para promover desequilíbrio na sociedade e, devido a época, outros malefícios com intuito de manutenção e perpetuação no Poder?’ – ‘Essa Crise seria apenas algo natural no processo econômico e social devido o sistema adotado no país?’
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Entretanto, agora, observaremos doutro ângulo, mais atual, no cenário global este tema: O Termo ‘Estratégia das Tesouras’, de fato, foi cunhado e postulado pelo desertor soviético Anatoliy Golitsyn, através dos excertos do livro 1984, ‘New Lies For Old: The Communist Strategy of Deception and Disinformation (Novas Mentiras Para Velho: A Estratégia Comunista de Decepção e Desinformação)’, também excertos do segundo livro de 1995, também de Anatoliy Golitsyn, ‘A decepção da Perestroika: O Deslizamento Do Mundo Para A Revolução De Segundo Outubro’, e uma suposta evidência esmagadora de uma continuidade ‘sem costura’ da velha URSS, com Forças Militares Comunistas acumuladas e aumentando a chantagem política ao redor do planeta, através dos chamados ‘Braços da Nova Ordem Mundial’ e ‘Blocos Sócio-Econômico-Políticos’, promovendo assim uma grande escala, sem precedentes, rumo ao (suposto) objetivo final comunista. Quem é (ou foi) Anatoliy Golitsyn, e qual é o seu contributo fenomenal para a análise geopolítica global, particularmente das planificações estratégicas de longo prazo do ‘bloco’ já comunista em relação à conquista do mundo inteiro para o comunismo? Anatoliy Golitsyn nasceu perto de Poltava, na Ucrânia, em 1926. Ele foi criado como membro da geração pós-revolucionária. A partir de 1933, viveu em Moscou. Ele se juntou ao Movimento da Juventude Comunista (Komsomol) aos 15 anos de idade, enquanto era cadete na escola militar. Ele tornou-se membro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) em 1945 enquanto estudava na escola de artilharia para oficiais em Odessa. No mesmo ano, ele entrou na contra-inteligência militar. Na graduação da escola de contra-espionagem militar de Moscou em 1946, ele se juntou ao serviço de inteligência soviético. Ao trabalhar em sua sede, ele frequentou aulas noturnas na Universidade do marxismo-leninismo, da qual se formou em 1948. De 1948 a 1950 estudou na faculdade de contra inteligência da High Intelligence School; Também, entre 1949 e 1952, completou um curso por correspondência com a High Diplomatic School. Ele é o desertor mais importante que já chegou ao Ocidente. Ele saiu, na verdade, em 1961 - ele fugiu para a Finlândia em 1961, com sua família. E revelou a existência de uma estratégia de engano de longo alcance baseada nos princípios de Lênin. E sua importância é que todos os desertores que vieram depois dele parecem estarem empenhados numa tentativa de refutar o que ele diz. Então, nós olhamos para Golitsyn como a fonte de ‘insights’ adequados sobre o que os comunistas estão (supostamente) realmente fazendo ou planejando. Em vez de colocar aqui um novo capítulo improvisado, uma maneira muito mais adequada de introduzir o assunto de Golitsyn para a análise do suposto comunismo mundial e sua ameaça e da suposta estratégia comunista de longo prazo é simplesmente apresentar aqui, palavra por palavra, de uma conversa absolutamente de primeira hora em 1995 com o colega analista da Golitsyn, por assim dizer, o falecido Christopher Story (1938-2010), que foi hospedado pelo entrevistador americano William McIlhaney. O leitor é muito encorajado a também ouvir e visualizar esta conversa diretamente, conforme apresentado atualmente no YouTube (vídeo privado e requer login e aprovação para visualização, o ponto de acesso ao vídeo está no link/Fonte em “1. ESTRATÉGIA DE DESCEPÇÃO COMUNITÁRIA: O VALOR NÃO TOMADO DA ANÁLISE E ANÁLISE DE ANATOLOGIA GOLITSYN”), mas também pode lê-la na íntegra conforme nas ‘Fontes’ com o link em descrito. Ao(à) amigo seguidor(a)/leitor(a): até breve na continuação com a Parte 2 (b)! (Abordagens entre aspas e breve resumo complementado pelo editor) ↓ Fontes: https://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=https://thecontemplativeobserver.wordpress.com/tag/marxism-leninism/&prev=search (Traduzido e em Inglês) https://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=https://en.wikipedia.org/wiki/Scissors_Crisis&prev=search (Traduzido e em Inglês) http://www.pocketcollege.com/wiki/index.php?title=Anatoliy_Golitsyn_Communist_Strategy_of_Deception_-_Misinformation_-_RR161BH111 (Inglês) Livros: ‘New Lies For Old: The Communist Strategy of Deception and Disinformation (Novas Mentiras Para Velho: A Estratégia Comunista de Decepção e Desinformação)’ e ‘A decepção da Perestroika: O Deslizamento Do Mundo Para A Revolução De Segundo Outubro’.
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