top of page

A árvore de natal



Faltam poucos dias para a maior festa do calendário cristão. O nascimento do Menino Jesus.

Natal! Onde tudo é amor, luz e magia.

Aqui vou retratar uma bonita lenda, adaptada de uma tradição inglesa que vem de encontro com o espírito de natal.

Quando o Menino Jesus nasceu, todos os seres vivos sobre a terra sentiram uma imensa alegria, inclusive as árvores.

Do lado de fora do estábulo o Menino dormia tranquilamente e lá se encontravam três espécies de árvores nativas: uma palmeira, uma oliveira e um pinheiro pequeno.

Todos os dias as pessoas passavam e deixavam presentes ao Menino.

- Nós também deveríamos Lhe dar mimos! Disseram o arvoredo.

- Eu vou dar-Lhe a minha folha mais larga, disse a palmeira. Quando vier o tempo de calor Ele pode abanar-se com ela e sentir o frescor.

Então disse a oliveira:

- Eu vou dar-Lhe o óleo. O perfume de sua essência poderá vir de meu sangue.

- Mas, que poderei dar Lhe eu? Indagou angustiado o franzino pinheiro.

- Tu? Os teus ramos são agudos e picam, disseram as duas árvores. Tu? Não tens nada a Lhe oferecer!

O pequeno pinheiro estava tristonho. Pensou, pensou muito...em qualquer coisa que pudesse ofertar ao Menino que dormia, algo que Lhe agradasse.

Mas, não tinha nada para Lhe dar.

Então, um anjo que tinha ouvido a conversa toda, sentiu dó da arvorezinha que não tinha nada para dar ao Menino.

As estrelas estavam a cintilar no céu. Então, o anjo serenamente trouxe-as uma a uma cá para baixo, desde as mais pequeninas até as mais reluzentes e colocou-as nos ramos pontiagudos do pinheiro.

Fora do estábulo o Menino acordou. E olhou para as três árvores do lado de lá da gruta, contra a escuridão do céu. De repente as folhas escuras do pinheiro brilharam resplandecentes, porque nelas as estrelas repousavam.

Que lindo estava o pequeno pinheiro que não tinha nada a oferecer ao Menino.

E o Menino Jesus levantou as mãozinhas, tal como fazem os bebês, e sorriu para as estrelas e para aquela árvore que iluminava a escuridão da noite.

E desde então, o pinheiro ficou sendo para todo o sempre, a Árvore de Natal de todos os povos.

O romancista texano Oren Arnold deixa-nos uma sugestão de presentes de Natal: “Para seu inimigo, perdão. Para um oponente, tolerância. Para um amigo, seu coração. Para um cliente, serviço. Para tudo, caridade. Para toda criança, um exemplo bom. Para você, respeito”.

Aproveito esse espírito natalino de amor e união e desejo a todos os leitores, internautas e amigos um Feliz Natal e um 2018 cheio de sucessos e realizações.

* Vicentinho é Licenciado em Historia e Bel. em Direito.


Já nos segue nas redes sociais: Instagram, Facebook, Twitter e Youtube

bottom of page